Quando pensamos em todo o processo de criação de uma faixa ou álbum, a masterização é a menos compreendida pelas pessoas.
Mas afinal, o que é masterização?
Para que serve a masterização?
Quem faz e como faz a masterização de um fonograma?
São essas as perguntas que vamos responder nesse artigo.
Quando falamos de masterização, nos referimos a um trabalho no grau macro de uma gravação.
Masterização é a última etapa no processo de criação de um fonograma. Sequencialmente, primeiro som é captado durante uma performance (ou sequenciado digitalmente) e gravado em faixas separadas. Depois, essas faixas serão compiladas através do processo da mixagem. O resultando dessa mixagem é - geralmente - um arquivo de áudio estéreo enviado para masterização.
É neste momento que são feitos os últimos ajustes gerais no fonograma. Essa gravação, agora finalizada, estará pronta para ser distribuída em todas as plataformas.
Recursos usados na masterização - o que é feito durante o processo?
Assim como na mixagem, existe uma grande diversidade de procedimentos que podem ser realizados para manipular um fonograma. Os três mais comuns são equalização, compressão e o uso de limitador.
O equalizador é utilizado para balancear as frequências.
O compressor é geralmente utilizado para dar presença.
E o limitador para deixar a faixa o mais alta possível sem que haja distorção do som.
Adicionalmente, alguns engenheiros de masterização utilizam equipamentos analógicos que podem imprimir um caráter diferenciado na gravação, uma espécie de "distorção bem-vinda".
Uma masterização de qualidade
O técnico/engenheiro de masterização é o responsável por garantir que uma gravação - uma mixagem pronta - esteja no seu melhor formato e possa soar bem no maior número de meios possíveis. O objetivo é conseguir que cada faixa soe de maneira equilibrada e com presença sonora, tanto em um celular, uma caixinha de som portátil, um equipamento de som de um carro, até monitores de estúdio profissionais ou caixas de som de um DJ.
A masterização lida com a impressão geral que uma gravação pode causar, como se fosse um verniz final, metaforicamente falando. Busca-se também apresentar a música de acordo com as expectativas e padrões de audição do mercado. De certa maneira, a idéia garantir que se essa gravação for tocada logo após outra faixa profissional do mesmo gênero musical, o ouvinte vá receber a música de maneira positiva.
Este assunto tem um espaço especial no meu curso de “Fundamentos da produção de áudio e vídeo para músicos”, com uma abordagem mais detalhada do processo. Eu te convido também a ler os artigos sobre as duas fases anteriores do processo: Gravação e Mixagem.
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Sobre o autor
Rafael Piccolotto de Lima foi indicado para o Grammy Latino como melhor compositor erudito. Ele é doutor em composição de jazz pela Universidade de Miami e tem múltiplos prêmios como arranjador, diretor musical, produtor e educador.
Suas obras foram estreadas e/ou gravadas por artistas como as lendas do jazz Terence Blanchard, Chick Corea e Brad Mehldau, renomados artistas brasileiros como Ivan Lins, Romero Lubambo, e Proveta, e orquestras como a Jazz Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica das Américas e Metropole Orkest (Holanda).
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